Quando era mais jovem sempre tive uma grande atração pelo baralho cigano, andava com aneis, pulceiras e adorava saias rodadas..
Tinha várias pedras preciosas, adorava chá e infusões.. Mas não sabia o por que de tudo isso, até que comecei a frequentar uma sessão de umbanda com meu pai, e pra minha surpresa, mas não a dele , quando tocava os pontos ciganos eu dançava sentada.
O tempo passou e as minhas tendencias continuaram com mais força, até que resolvi saber mais do plano espiritual e comecei a ler romances. Comecei com os livros do Paulo Coelho e o primeiro que li foi o Alquimista... Amei, e depois vieram outros.
Logo estava lendo os romances da Zibia Gaspareto e daí não larguei mais.
Fui então procurar um centro espírita para aprender mais, pois minha sede de aprendizado crescia.
Comecei a frequentar aqui, ali, acola ... Até que vim parar no Centro Espírita que trabalhei por alguns anos.
Logo depois da morte do meu Pai, tive uma comunicação com ele no grupo mediúnico, ele veio me deixar uma mensagem de conforto, por que me encontrava desesperada.
Bom ,passado uns dias após, eu estava no grupo sentada e sempre fui uma médium psicofônica ( para quem não sabe, médium falante), bom, aí...
Eu comecei a ver uma bela moça, com cabelos longos, e um lenço cobrindo parte de seu cabelo, com vestimentas em estilo medieval que mais parecia uma camponesa.
Ela sorria pra mim e me olhava, até que foi se aproximando e fazendo a sua ligação comigo.
Comecei a falar explicando para o grupo que a partir daquele momento eu iria trabalhar com ela e que seria sua médium para assuntos relacionado na parte de cura espiritual, já que ela usava ervas e infusões.
De imediato fiquei preocupada por que não sabia quem era, apenas via aquela camponesa de sorriso dócil, mas firme, pouco mais séria.
Ela aparentava ter em média uns 30 á 40 anos.
Passado mais um tempo ela veio me ajudando e quando assumi o grupo para dirigir foi quando ela começou a trabalhar mais firme comigo, me passando receitas durante os trabalhos de cura aos enfermos que eram resgatados das zonas umbralinas.
Logo fiquei sabendo do seu nome e que era uma cigana feiticeira.
Seu nome na encarnação como cigana era Catarina, uma jovem viúva que se dedicou a cuidar dos enfermos de seu Clã após a morte de seu esposo que faleceu de doença, morava em Évora.
Era a curandeira, a parteira e tudo que se precisa-se naquele tempo.
Nunca se casou, por que prometeu se dedicar aos doentes, também não teve filhos por que não deu tempo.
Desde então trabalhamos juntas e isso já se vai mais de 10 anos. Ela quando está na terra incorporada no meu corpo físico, bebe chá ou água, não fuma nem tem outros vícios, trabalha com extrato de ervas que ela mesma me intui a fazer uma vez por ano, dá receitas, ajuda as pessoas que precisam de ajuda com enfermidades e dá conselhos.
É calma, fala doce, mas firme, é séria de poucos risos, mas tem um colo acolhedor pra aquele que precisa. Ajuda amigos e muitos de meus amigos já a viram e falaram com ela durante desdobramento espiritual durante o sono. Ela vai ajuda los de alguma maneira.
Atualmente não estou em casa nenhuma, mas ela está sempre comigo.
Minha amada Catarina, Mentora iluminada que me ampara sempre.
Se veste de rosa claro e tons de lilás, não usa muitas jóias nas mãos por que macera as ervas, apenas usa colares de pedras que ela mesma diz que são focos de luz e proteção.
Quando dança é sempre calma e levantando todas as mandingas.. Ela é cigana bruxa feiticeira.
E sempre diz que "a vida é feita de ciclos, que precisamos encerrar alguns pra se iniciar outros."
Ela é cigana, Bruxa, Feiticeira.. Ela é a Catarina
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