Médiuns mecânicos, intuitivos, semimecânicos, inspirados ou involuntários; de
pressentimentos.
Médiuns mecânicos
Quem examinar certos efeitos que se produzem nos movimentos da mesa,
da cesta, ou da prancheta que escreve não poderá duvidar de uma ação diretamente
exercida pelo Espírito sobre esses objetos. A cesta se agita por vezes com tanta
violência, que escapa das mãos do médium e não raro se dirige a certas pessoas da
assistência para nelas bater. Outras vezes, seus movimentos dão mostra de um
sentimento afetuoso. O mesmo ocorre quando o lápis está colocado na mão do médium;
freqüentemente é atirado longe com força, ou, então, a mão, bem como a cesta, se
agitam convulsivamente e batem na mesa de modo colérico, ainda quando o médium
está possuído da maior calma e se admira de não ser senhor de si Digamos, de
passagem, que tais efeitos demonstram sempre a presença de Espíritos imperfeitos; os
Espíritos superiores são constantemente calmos, dignos e benévolos; se não são
escutados convenientemente, retiram-se e outros lhes tomam o lugar. Pode, pois, o
Espírito exprimir diretamente suas idéias, quer movimentando um objeto a que a mão do
médium serve de simples ponto de apoio, quer acionando a própria mão.
Quando atua diretamente sobre a mão, o Espírito lhe dá uma impulsão de todo
independente da vontade deste último. Ela se move sem interrupção e sem embargo do
médium, enquanto o Espírito tem alguma coisa que dizer, e pára, assim ele acaba.
Nesta circunstância, o que caracteriza o fenômeno é que o médium não tem a
menor consciência do que escreve. Quando se dá, no caso, a inconsciência absoluta;
têm-se os médiuns chamados passivos ou mecânicos. E preciosa esta faculdade, por não
permitir dúvida alguma sobre a independência do pensamento daquele que escreve.
Médiuns intuitivos
A transmissão do pensamento também se dá por meio do Espírito do
médium, ou, melhor, de sua alma,não atua sobre a mão, para fazê-la escrever; não a toma, não a guia. Atua sobre a alma, com a qual se identifica. A alma, sob esse impulso, dirige a mão e esta dirige o lápis.
Notemos aqui uma coisa importante: é que o Espírito livre não se substitui à alma, visto
que não a pode deslocar. Domina-a, mau grado seu, e lhe imprime a sua vontade. Em tal
circunstância, o papel da alma não é o de inteira passividade; ela recebe o pensamento
do Espírito livre e o transmite. Nessa situação, o médium tem consciência do que
escreve, embora não exprima o seu próprio pensamento. E o que se chama médium
intuitivo.
Mas, sendo assim, dir-se-á, nada prova seja um Espírito estranho quem escreve e
não o do médium. Efetivamente, a distinção é às vezes difícil de fazer-se, porém, pode
acontecer que isso pouca importância apresente. Todavia, é possível reconhecer-se o
pensamento sugerido, por não ser nunca preconcebido; nasce à medida que a escrita vai
sendo traçada e, amiúde, é contrário à idéia que antecipadamente se formara. Pode
mesmo estar fora dos limites dos conhecimentos e capacidades do médium.
O papel do médium mecânico é o de uma máquina; o médium intuitivo age como
o faria um intérprete. Este, de fato, para transmitir o pensamento, precisa compreendêlo,
apropriar-se dele, de certo modo, para traduzi-lo fielmente e, no entanto, esse
pensamento não é seu, apenas lhe atravessa o cérebro. Tal precisamente o papel do
médium intuitivo.
Médiuns semimecânicos
No médium puramente mecânico, o movimento da mão independe da vontade;
pressentimentos.
Médiuns mecânicos
Quem examinar certos efeitos que se produzem nos movimentos da mesa,
da cesta, ou da prancheta que escreve não poderá duvidar de uma ação diretamente
exercida pelo Espírito sobre esses objetos. A cesta se agita por vezes com tanta
violência, que escapa das mãos do médium e não raro se dirige a certas pessoas da
assistência para nelas bater. Outras vezes, seus movimentos dão mostra de um
sentimento afetuoso. O mesmo ocorre quando o lápis está colocado na mão do médium;
freqüentemente é atirado longe com força, ou, então, a mão, bem como a cesta, se
agitam convulsivamente e batem na mesa de modo colérico, ainda quando o médium
está possuído da maior calma e se admira de não ser senhor de si Digamos, de
passagem, que tais efeitos demonstram sempre a presença de Espíritos imperfeitos; os
Espíritos superiores são constantemente calmos, dignos e benévolos; se não são
escutados convenientemente, retiram-se e outros lhes tomam o lugar. Pode, pois, o
Espírito exprimir diretamente suas idéias, quer movimentando um objeto a que a mão do
médium serve de simples ponto de apoio, quer acionando a própria mão.
Quando atua diretamente sobre a mão, o Espírito lhe dá uma impulsão de todo
independente da vontade deste último. Ela se move sem interrupção e sem embargo do
médium, enquanto o Espírito tem alguma coisa que dizer, e pára, assim ele acaba.
Nesta circunstância, o que caracteriza o fenômeno é que o médium não tem a
menor consciência do que escreve. Quando se dá, no caso, a inconsciência absoluta;
têm-se os médiuns chamados passivos ou mecânicos. E preciosa esta faculdade, por não
permitir dúvida alguma sobre a independência do pensamento daquele que escreve.
Médiuns intuitivos
A transmissão do pensamento também se dá por meio do Espírito do
médium, ou, melhor, de sua alma,não atua sobre a mão, para fazê-la escrever; não a toma, não a guia. Atua sobre a alma, com a qual se identifica. A alma, sob esse impulso, dirige a mão e esta dirige o lápis.
Notemos aqui uma coisa importante: é que o Espírito livre não se substitui à alma, visto
que não a pode deslocar. Domina-a, mau grado seu, e lhe imprime a sua vontade. Em tal
circunstância, o papel da alma não é o de inteira passividade; ela recebe o pensamento
do Espírito livre e o transmite. Nessa situação, o médium tem consciência do que
escreve, embora não exprima o seu próprio pensamento. E o que se chama médium
intuitivo.
Mas, sendo assim, dir-se-á, nada prova seja um Espírito estranho quem escreve e
não o do médium. Efetivamente, a distinção é às vezes difícil de fazer-se, porém, pode
acontecer que isso pouca importância apresente. Todavia, é possível reconhecer-se o
pensamento sugerido, por não ser nunca preconcebido; nasce à medida que a escrita vai
sendo traçada e, amiúde, é contrário à idéia que antecipadamente se formara. Pode
mesmo estar fora dos limites dos conhecimentos e capacidades do médium.
O papel do médium mecânico é o de uma máquina; o médium intuitivo age como
o faria um intérprete. Este, de fato, para transmitir o pensamento, precisa compreendêlo,
apropriar-se dele, de certo modo, para traduzi-lo fielmente e, no entanto, esse
pensamento não é seu, apenas lhe atravessa o cérebro. Tal precisamente o papel do
médium intuitivo.
Médiuns semimecânicos
No médium puramente mecânico, o movimento da mão independe da vontade;
no médium intuitivo, o movimento é voluntário e facultativo. O médium semimecânico participa de ambos esses gêneros. Sente que à sua mão uma impulsão é dada, mau grado seu, mas, ao mesmo tempo, tem consciência do que escreve, à medida que as palavras se formam. No primeiro o pensamento vem depois do ato da escrita; no segundo, precede-o; no terceiro, acompanha-o. Estes últimos médiuns são os mais numerosos.
Médiuns inspirados
Todo aquele que, tanto no estado normal, como no de êxtase, recebe, pelo
pensamento, comunicações estranhas às suas idéias preconcebidas, pode ser incluído na
categoria dos médiuns inspirados. Estes, como se vê, formam uma variedade da
mediunidade intuitiva, com a diferença de que a intervenção de uma força oculta é aí
muito menos sensível, por isso que, ao inspirado, ainda é mais difícil distinguir o
pensamento próprio do que lhe é sugerido. A espontaneidade é o que, sobretudo,
caracteriza o pensamento deste último gênero. A inspiração nos vem dos Espíritos que
nos influenciam para o bem, ou para o mal, porém, procede, principalmente, dos que
querem o nosso bem e cujos conselhos muito amiúde cometemos o erro de não seguir.
Ela se aplica, em todas as circunstâncias da vida, às resoluções que devamos tomar. Sob
esse aspecto, pode dizer-se que todos são médiuns, porquanto não há quem não tenha
seus Espíritos protetores e familiares, a se esforçarem por sugerir aos protegidos
salutares idéias. Se todos estivessem bem compenetrados desta verdade, ninguém
deixaria de recorrer com freqüência à inspiração do seu anjo de guarda, nos momentos
em que se não sabe o que dizer, ou fazer. Que cada um, pois, o invoque com fervor e
confiança, em caso de necessidade, e muito freqüentemente se admirará das idéias que
lhe surgem como por encanto, quer se trate de uma resolução a tomar, quer de alguma
coisa a compor. Se nenhuma idéia surge, é que é preciso esperar. A prova de que a idéia
que sobrevém é estranha à pessoa de quem se trate esta em que, se tal idéia lhe existira
na mente, essa pessoa seria senhora de, a qualquer momento, utilizá-la e não haveria
razão para que ela se não manifestasse à vontade. Quem não é cego nada mais precisa
fazer do que abrir os olhos, para ver quando quiser. Do mesmo modo, aquele que possui idéias próprias tem-nas sempre à disposição. Se elas não lhes vêm quando quer, é que está obrigado a buscá-las algures, que não no seu intimo.
Também se podem incluir nesta categoria as pessoas que, sem serem dotadas de
inteligência fora do comum e sem saírem do estado normal, têm relâmpagos de uma
lucidez intelectual que lhes dá momentaneamente desabitual facilidade de concepção e
de elocução e, em certos casos, o pressentimento de coisas futuras. Nesses momentos,
que com acerto se chamam de inspiração, as idéias abundam, sob um impulso
involuntário e quase febril. Parece que uma inteligência superior nos vem ajudar e que o nosso espírito se desembaraçou de um fardo.
Médiuns de pressentimentos
O pressentimento é uma intuição vaga das coisas futuras. Algumas pessoas
têm essa faculdade mais ou menos desenvolvida. Pode ser devida a uma espécie de
dupla vista, que lhes permite entrever as conseqüências das coisas atuais e a filiação dos acontecimentos. Mas, muitas vezes, também é resultado de comunicações ocultas e,sobretudo neste caso, é que se pode dar aos que dela são dotados o nome de médiuns de pressentimentos,q ue constituem uma variedade dosm édiuns inspirados.
Médiuns inspirados
Todo aquele que, tanto no estado normal, como no de êxtase, recebe, pelo
pensamento, comunicações estranhas às suas idéias preconcebidas, pode ser incluído na
categoria dos médiuns inspirados. Estes, como se vê, formam uma variedade da
mediunidade intuitiva, com a diferença de que a intervenção de uma força oculta é aí
muito menos sensível, por isso que, ao inspirado, ainda é mais difícil distinguir o
pensamento próprio do que lhe é sugerido. A espontaneidade é o que, sobretudo,
caracteriza o pensamento deste último gênero. A inspiração nos vem dos Espíritos que
nos influenciam para o bem, ou para o mal, porém, procede, principalmente, dos que
querem o nosso bem e cujos conselhos muito amiúde cometemos o erro de não seguir.
Ela se aplica, em todas as circunstâncias da vida, às resoluções que devamos tomar. Sob
esse aspecto, pode dizer-se que todos são médiuns, porquanto não há quem não tenha
seus Espíritos protetores e familiares, a se esforçarem por sugerir aos protegidos
salutares idéias. Se todos estivessem bem compenetrados desta verdade, ninguém
deixaria de recorrer com freqüência à inspiração do seu anjo de guarda, nos momentos
em que se não sabe o que dizer, ou fazer. Que cada um, pois, o invoque com fervor e
confiança, em caso de necessidade, e muito freqüentemente se admirará das idéias que
lhe surgem como por encanto, quer se trate de uma resolução a tomar, quer de alguma
coisa a compor. Se nenhuma idéia surge, é que é preciso esperar. A prova de que a idéia
que sobrevém é estranha à pessoa de quem se trate esta em que, se tal idéia lhe existira
na mente, essa pessoa seria senhora de, a qualquer momento, utilizá-la e não haveria
razão para que ela se não manifestasse à vontade. Quem não é cego nada mais precisa
fazer do que abrir os olhos, para ver quando quiser. Do mesmo modo, aquele que possui idéias próprias tem-nas sempre à disposição. Se elas não lhes vêm quando quer, é que está obrigado a buscá-las algures, que não no seu intimo.
Também se podem incluir nesta categoria as pessoas que, sem serem dotadas de
inteligência fora do comum e sem saírem do estado normal, têm relâmpagos de uma
lucidez intelectual que lhes dá momentaneamente desabitual facilidade de concepção e
de elocução e, em certos casos, o pressentimento de coisas futuras. Nesses momentos,
que com acerto se chamam de inspiração, as idéias abundam, sob um impulso
involuntário e quase febril. Parece que uma inteligência superior nos vem ajudar e que o nosso espírito se desembaraçou de um fardo.
Médiuns de pressentimentos
O pressentimento é uma intuição vaga das coisas futuras. Algumas pessoas
têm essa faculdade mais ou menos desenvolvida. Pode ser devida a uma espécie de
dupla vista, que lhes permite entrever as conseqüências das coisas atuais e a filiação dos acontecimentos. Mas, muitas vezes, também é resultado de comunicações ocultas e,sobretudo neste caso, é que se pode dar aos que dela são dotados o nome de médiuns de pressentimentos,q ue constituem uma variedade dosm édiuns inspirados.
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