Olá meus amigos, hoje vim contar pra vocês a história dessa guardiã iluminada que me guia e me protege nas noites escuras da vida.
Um dia fui em um terreiro em Pelotas com minha madrinha, de repente toca um ponto de Quitéria e já não ouvi mais nada..kkk quando me dei conta estava no meio do terreiro, girando e abri os olhos pra ver o que estava acontecendo e vi todos os médiuns da terreira agachados de cabeça baixa em saudação aquela entidade que girava com muita força e firmeza, fechei os olhos e deixei fluir aquela força que me dominava e girava com velocidade.
Quando ela me disse sou Anita sua guardiã e esterei com você a partir de agora pra sempre.
Logo ela foi embora e parei de girar, abri os olhos e todos vieram me abraçar e agradecer, não sei o que aconteceu, mas tinha até médium emocionado, fiquei até meio sem jeito.
A data e comemoração do nosso aniver de parceiria ficou registrado 14/03/2009.
Eu trabalhava na casa espírita como dirigente de grupo mediúnico, e quando as coisas ficavam "pesadas" ela quem vinha nos ajudar.
Todos a conheciam por Anita, nome que ela mesma deu, mas sabiam que ela era mesmo por que meu rosto ficava mais fechado, voz mais firme e pouco riso. Sem meias palavras, direta demais.
Diziam a "braba chegou"...
Um dia ela escutou e respondeu, " Pra você poder sorrir, eu tenho que estar aqui, por que sou em que te protege".
Coisas de Anita..
Até então não sabia que ela era da falange da Maria Quitéria, sabia apenas que era a guardiã do grupo e minha .
Sempre á via com um macacão roxo e uma capa preta, chapéu e vários punhais.. na perna, nas costas, na mão..
Um dia falando com um amigo que entende muito de religião, contei pra ele como ela se vestia, agia, falava e se portava nos trabalhos e ele de cara me disse em meio de um sorriso.. vc tem uma Maria Quitéria da Calunga, por que contei pra ele que ela tinha me contado a sua história.
Ela me contou que, trabalha no cemitério cuidando dos recém desencarnados para não sofrerem ataques de magos negros enquanto seus ectoplasmas estão se extinguindo.
Ela usa calça e perguntei por que não usava saia já que era mulher.. ela me respondeu com sua peculiar delicadeza. " já viu soldado lutar de saia? ". Ela não usa aneis e não é nada vaidosa, também perguntei e ela mais uma vez me respondeu delicada.. kk Já viu soldado com essas frescuras?.
Aff.. não perguntei mais.kk
Bom ela é uma mulher soldado, que luta contra ataques umbralinos e tem seus soldados, ela lidera uma falange. Não tem tempo para "frescuras" como ela diz, usa chapéu simples sem muitos detalhes, apenas um broche roxo, usa calças e quando trabalho com ela, estou sem anéis, brincos (só se for pequenos colado na orelha), usa camisa e um punhal nas costas. Não bebe e nem fuma, fala pouco e trabalha muito, quase não sorri, aliás foi poucas as vezes que vi ela sorrindo. Trabalha com punhais, nas suas mandingas usa pimentas e café em quase tudo.
Não se deixa fotografar, normalmente de costas apenas.
Enfim, é minha guardiã, minha protetora, confio de olhos fechados nela por que sei que ela nunca me deixa na mão, não tenho medo de escuro, por que ela me protege, respeito as almas e não tenho medo de cemitério, por que sei que estou em seus domínios.
Ela é guerreira, mulher forte, mulher de fibra... Ela é Anita, Ela é Maria Quitéria do cemitério..
Laroye.
Adorei!!! Seu blog realmente é um grande material de estudo afundo. <3
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