SOU MÉDIUM, INICIEI NA UMBANDA, mas a minha vida não melhora. Por quê?

Muitas pessoas creem que colocando o branco, ou seja, sendo um médium ativo na Umbanda, seus problemas de ordem material ou de saúde serão resolvidos. Ledo engano! 

Quando começamos a trabalhar, seja através da mediunidade de incorporação, recepcionando a assistência ou doando energia, somos “mexidos” internamente. Fazendo uma comparação, podemos dizer que o médium é um balde cheio de água suja, e que no fundo do balde estão depositadas as impurezas, e mais na superfície a água parece cristalina. Quando o médium começa sua caminhada na Umbanda, as impurezas que estão no fundo do balde, ou melhor, escondidas nas profundezas do ser, virão à tona. As nossas imperfeições, como recalques, medos e inseguranças, acompanhadas de espíritos de pouco esclarecimento e de muita maldade, estarão presentes e em sintonia com o nosso modo de ser.
Muitos médiuns desistem da caminhada na Umbanda, pois os embates internos, como forma de limpeza, virão à tona para serem trabalhados. É necessário que o trabalhador umbandista faça a sua parte, cumprindo com os seus deveres da melhor forma possível. Os guias e os guardiões estarão sempre orientando, amparando e fortalecendo seus filhos de fé, mas é preciso prestar atenção aos conselhos que nos são dirigidos através da intuição. Eles querem ajudar, porém não podem fazer a parte que compete a nós, porque, se assim fosse, onde estaria o mérito do progresso evolutivo?

- do livro ENSINAMENTOS BÁSICOS DE UMBANDA

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