Iansã é conhecida como a Senhora dos ventos, das
tempestades, dos raios. Sua atuação e influência se devem
às suas características voltadas à ação, ao movimento ou
necessidade de deslocamento, no plano material, emocional
ou mental de um ser (encarnado ou desencarnado) ou
comunidade. Luta contra as injustiças e dilui os acúmulos
emocionais.
É um Orixá com características marcantes de guerreira,
sempre no sentido de modificar ou movimentar situações
de vida. Iansã é energia da ação renovadora, oxigenação
de situações e pensamentos, desperta os seres ou cria
situações para renovação interna ou externa. Um exemplo
é o vendaval que a tudo destrói, mudando totalmente a
paisagem, modificando padrões de condutas egoísticas
dos habitantes, despertando-os para o auxílio ao próximo,
além de higienizar a contraparte etérica da localidade.
Iansã – Senhora dos eguns (espíritos dos mortos) –
atrai sob seu raio aqueles que estão em desequilíbrio com
a Lei, vivendo perdidos, longe do Pai, retendo-os para
que possam esgotar as energias negativas e, assim, dar
continuidade a sua caminhada, seja numa nova encarnação
ou em comunidades benfeitoras no plano astral.
Se absorvermos demais a energia de Iansã, podemos
ficar mais emotivos e aéreos; ao contrário, se estivermos
vibrando pouco neste Orixá, tornamo-nos densos,
com formas-pensamentos em nosso campo energético,
deixando-nos bitolados.
Também conhecida como Oyá, tendo como símbolos
o raio (a Justiça em ação) e a espada (instrumento da
lei que zela, protege e ampara a todos). Sua saudação é:
“Eparrey Oyá! Salve a mãe dos nove espaços de Orun”.
Texto retirado do livro: ENSINAMENTOS BÁSICOS DE UMBANDA
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