domingo, 21 de agosto de 2016

O MÉDIUM HOMEM SE INCORPORAR POMBAGIRA FICARÁ AFEMINADO?

Numa concepção mais filosófica, tudo no Universo é constituído por dois princípios, duas realidades, duas forças ou polaridades que se completam:
*masculino/yang/atividade/razão; e 
*feminino/yin/passividade/emoção.
Antes de o médium encarnar, é formada a sua banda com Guias, Protetores, Falangeiros e Linhas que irão se apresentar no momento consciencial ideal do medianeiro e das entidades, respeitando e executando o planejamento proposto antes de reencarnar. O espírito, seja ele encarnado ou desencarnado, possui em si os dois princípios, masculino e feminino, sendo que uma dessas polaridades é mais atuante dentro de um aprendizado reencarnatório ou do momento consciencial. Quando o médium/homem possui um Guia espiritual feminino ou, pela mecânica de incorporação, se apresenta uma entidade feminina, por exemplo, uma cabocla das águas ou bombogira, para os trabalhos caritativos, o médium será envolto com energias femininas, equilibrando a polaridade yin que está em segundo plano. O mesclar de energias se dá no momento da incorporação, alterando o giro dos chacras, em que ambos, encarnado e entidade, se beneficiarão dessa união energética. Não há necessidade de uma entidade espiritual incorporada alterar a sexualidade de seu “cavalo”, fazendo-o se portar com trejeitos e atitudes femininas ou masculinas, muitas vezes de forma exagerada, mostrando total falta de decoro ou moral. Esses descomedimentos que muitas vezes acontecem em alguns terreiros são, com certeza, da cabeça do médium que estará exteriorizando seus desejos ocultos de se expressar sua afinidade sexual e usa, inconscientemente, a oportunidade da incorporação com a entidade feminina ou masculina, se portando inadequadamente e, além disso, responsabilizando a entidade por atos levianos.
- texto baseado no livro ENSINAMENTOS BÁSICOS DE UMBANDA.
http://www.livrariadotriangulo.com.br/

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