quarta-feira, 13 de abril de 2016

Meu eterno Pai Tata , essa história eu vivi

Estava procurando a história do Sr. Tata Caveira, achei essa duas em vários sites, então estou compartilhando as histórias que achei. embaixo de cada história tem a fonte da qual copiei.
 Espero que vocês gostem.
O que sei sobre essa entidade, é que meu Pai quando era vivo e trabalhava na Umbanda ele trabalhava com o Tata Caveira, sempre que incorporava essa entidade, era em pé, parado sem girar, ficava com o olho parecia de vidro, não se mexia, e daí sim saía caminhando até o centro do terreiro. Girava uma ou duas voltas bem fortes e parava. Falava pouco e quando falava era quase entre dentes, sempre sério com cara de brabo. Era muito respeitado por todos e tinha uma força gigante.
Uma vez os médiuns não conseguiam "firmar" a corrente e só caiam, daí meu pai estava fora da corrente na assistência, ele nunca de sentava , sempre ficava de pé em frente ao congá, pela parte de fora na assistência. Tinha uma porteira de madeira que dividia a corrente da assintência, e o pai ficava ali bem na frente do portãozinho. Ele não era da corrente, era amigo do dono da casa e acho que era pronto na religião, ( isso nunca soube e não tive a chance de perguntar), mas sentia que ele era como se fosse um guardião daquela terreira. Daí o cacique, não estava conseguindo segurar os médiuns sozinhos por conta de uma energia de perturbação na corrente maior que o normal. Foi quando de repente, ninguém conseguia firmar as entidades e ouvi um urro, quando o pai incorporou e saiu de um pulo lá pra dentro, girou que parecia que ia furar o chão, e todos os médiuns da corrente caíram. Depois que todos estavam no chão ele falou entre dentes, agora vcs vão firmar, por que quem vai segurar vocês sou eu Tatá Caveira. Veio o cacique e colocou uma capa nele e o saudou. A partir dali, os médiuns começaram a ficar de pé e a formar a corrente de novo.
Daí começou os pontos e as entidades foram chegando e firmando. Trabalharam a madrugada toda, quase raiando o dia. Depois que tudo acabou o pai foi o ultimo a desincorporar.
Fiquei com essa história na lembrança e nunca mais esqueci, sempre chamei meu pai de Tata e não sabia por que até, ficar adulta e saber que esse era o nome do seu guardião.
 Essa é minha experiencia com essa entidade, se as histórias que compartilhei de outros blogs são reais ou não, não tenho como saber, mas essa que estou contando.. essa sim, por que esta eu vivi.
 O ponto que ele chegara era...
Portão de ferro, cadeado de madeira, é lá no cemitério onde mora o tata caveira..

Laroye Tatá Caveira..
Saudades do meu eterno Pai Tata

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