quarta-feira, 5 de junho de 2013

Obreiros

Procura apresentar-te a Deus aprovado como obreiro 
que não tem de que se envergonhar.” – Paulo. (2ª Epístola a Timóteo, 2:15.)

Desde tempos imemoriais, idealizam as criaturas mil modos 
de se apresentarem a Deus e aos seus mensageiros.
Muita gente preocupa-se durante a existência inteira em como 
talhar as vestimentas para o concerto celestial, enquanto crentes 
inumeráveis anotam cuidadosamente as mágoas terrestres, no 
propósito de desfiá-las em rosário imenso de queixas, diante do 
Senhor, à busca de destaque no mundo futuro.
A maioria dos devotos deseja iniciar a viagem, além da morte, com títulos de santos; todavia, não há maneira mais acertada de refletirmos em nossa posição, com verdade, além daquela em 
que nos enquadramos na condição de trabalhadores.
O mundo é departamento da Casa Divina.
Cátedras e enxadas não constituem elementos de divisão humilhante, e sim degraus hierárquicos para cooperadores diferentes.
O caminho edificante desdobra-se para todos.
Aqui, abrem-se covas na terra produtiva, ali, manuseiam-se 
livros para o sulco da inteligência, mas o espírito é o fundamento 
vivo do serviço manifestado.
Classificam-se os trabalhadores em posições diferentes, contudo, o campo é um só.
No centro das realidades, pois, não se preocupe ninguém com 
os títulos condecorativos, mesmo porque o trabalho é complexo, 
em todos os setores de ação dignificante, e o resultado é sempre 
fruto da cooperação bem vivida. Eis o motivo pelo qual julgamos 
com Paulo que a maior vitória do discípulo será a de apresentarse, um dia, ao Senhor, como obreiro aprovado.

Francisco Cândido Xavier
Pão Nosso
Ditado pelo Espírito
Emmanuel

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