quinta-feira, 2 de maio de 2013

Quando orardes

“E, quando estiverdes orando, perdoai.” – Jesus. 
(Marcos, 11:25.)

A sincera atitude da alma na prece não obedece aos movimentos mecânicos vulgares. Nas operações da luta comum, a 
criatura atende, invariavelmente, aos automatismos da experiência material que se modifica de maneira imperceptível, nos 
círculos do tempo; todavia, quando se volta a alma aos santuá-
rios divinos do plano superior, através da oração, põe-se a consciência em contacto com o sentido eterno e criador da vida 
infinita.
Examine cada aprendiz as sensações que experimenta em se 
colocando na posição de rogativa ao Alto, compreendendo que 
se lhe faz indispensável a manutenção da paz interna perante as 
criaturas e quadros circunstanciais do caminho.
A mente que ora permanece em movimentação na esfera invisível.
As inteligências encarnadas, ainda mesmo quando se não conheçam entre si, na pauta das convenções materiais, comunicamse através dos tênues fios do desejo manifestado na oração. Em 
tais instantes, que devemos consagrar exclusivamente à zona 
mais alta de nossa individualidade, expedimos mensagens, 
apelos, intenções, projetos e ansiedades que procuram objetivo 
adequado.
É digno de lástima todo aquele que se utiliza da oportunidade 
para dilatar a corrente do mal, consciente ou inconscientemente. 
É por este motivo que Jesus, compreendendo a carência de 
homens e mulheres isentos de culpa, lançou este expressivo 
programa de amor, a benefício de cada discípulo do Evangelho: 
– “E, quando estiverdes orando, perdoai.”

Francisco Cândido Xavier
Pão Nosso
Ditado pelo Espírito
Emmanuel


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