terça-feira, 4 de setembro de 2012
As Armadilhas da Vida e seus Aprendizados
A cada dia aprendemos um pouco mais sobre a vida e sobre nós.
Então, quem devemos superar, as dificuldades ou a nós mesmos?
Para mim a resposta é simples!
Viver cada dia superando os nossos próprios limites, sempre com uma atitude honesta, ou seja, abordando as dificuldades sabendo que são apenas etapas de aprendizado.
Assim como Dalai Lama dizia: “A bondade é o que realmente importa”.
A bondade, o amor e a compaixão combinados são sentimentos que levam à essência da fraternidade. São os alicerces da paz interior.
A compaixão e o amor são as virtudes mais preciosas da vida. Por serem muito simples, são difíceis de serem colocados em prática. A compaixão só poderá ser plenamente cultivada à medida que se reconhece que cada ser humano é parte da humanidade e pertencente à família humana, independente de religião, raça, cultura, cor e ideologia. A verdade é que não há diferença alguma entre os seres humanos.
Neste sentido, as religiões e crenças são convergentes. Em todas as grandes religiões do mundo, a ênfase é no espírito de fraternidade.
Todas as religiões do mundo possuem os mesmos ideais de amor, o mesmo objetivo de beneficiar a humanidade por meio da prática espiritual, e a mesma determinação de aprimorar seus praticantes como seres humanos. Todas as religiões pregam preceitos morais para o aperfeiçoamento da mente, do corpo e da fala. Todas nos ensinam a não mentir, roubar ou tirar a vida de outras pessoas. A essência de todos os preceitos morais preconizados pelos grandes mestres da humanidade é o não - egoísmo.
As situações que vamos encontrando no decorrer da vida não são aleatórias e sim, reflexos, consequências, decorrências de nossos atos passados, necessidades para nosso projeto evolutivo espiritual.
Em nosso caminho são colocados “gatilhos”, aquelas oportunidades diárias que Deus nos dá para mudarmos nossas atitudes e comportamentos. São pessoas ou situações que disparam em nós as inferioridades e surgem com o intuito de curar nossas imperfeições.
Elas aparecem para curar a intolerância, a impaciência, o egoísmo, a falta de amor pelo próximo.
Na nossa vida, cultivar a tolerância é muito importante. Com tolerância, pode-se facilmente superar as dificuldades. Caso você tenha pouca ou nenhuma tolerância, ficará irritado com as mínimas coisas. Em situações difíceis, terá reações extremadas.
Todos nós somos convidados diariamente a evoluir, e como fazer isso se não formos colocados à prova?
Muitos de nós juntamos-se sob o mesmo sol resplandecente, falando línguas diversas, vestindo indumentárias diferentes e até mesmo possuindo crenças distintas. Contudo, nós todos somos idênticos como seres humanos e individualmente únicos.
Desejamos todos, indistintamente, a felicidade e não o sofrimento. Acredito também que o motivo básico de nossa existência aqui na terra seja evoluir para uma posição de equilíbrio, com expansão da consciência, sendo cada encarnação uma oportunidade para que isso ocorra.
Mesmo que não possamos resolver certos problemas, não devemos nos frustrar. Como humanos devemos enfrentar a morte, a velhice e doenças, que, tal qual um furacão, são fenômenos naturais que fogem ao nosso controle.
Rancor, ódio, ciúme: não é possível encontrar a paz com eles. Podemos resolver muitos de nossos problemas por meio da compaixão e do amor. Só assim nos desarmaremos e encontraremos a verdadeira felicidade e o nosso crescimento interior.
Bens e compensações materiais são absolutamente necessários à sociedade humana, a um país, a uma nação. Ao mesmo tempo, o progresso material e a prosperidade somente não podem levar à paz interior. A paz interior vem de dentro. Portanto, nossa atitude perante a vida, perante os outros e principalmente em relação às nossas dificuldades conta muito. Quando duas pessoas enfrentam o mesmo problema, atitudes mentais distintas fazem com que o problema seja de mais fácil resolução para uma pessoa do que para outra. Desta forma, o que realmente nos diferencia é a perspectiva interna de cada um.
Deve haver um equilíbrio entre o progresso espiritual e o material. Atinge-se esse equilíbrio por meio de princípios calcados no amor e na compaixão. O amor e a compaixão são a essência de todas as religiões, que têm muito a aprender entre si. Os seres humanos são dotados de uma natureza tal que não deveriam apenas possuir bens materiais, mas deveriam antes possuir sustento espiritual. Sem o sustento espiritual, torna-se difícil adquirir e manter a paz de espírito.
Para cultivar a sabedoria, é preciso força interior. Sem crescimento interno, é difícil conquistar a autoconfiança e a coragem necessárias. Sem elas, nossa vida se complica. O impossível torna-se possível com a força de vontade.
Vamos cultivar bons pensamentos e entender que os gatilhos colocados em nossos caminhos, são meios necessários à evolução, pessoas que fazem o papel de nos tirarem do sério, que fazem a gentileza de servirem de meio para o seu, o meu, crescimento humano, devemos agradecer, pois, sem elas, não nos tornaríamos pessoas melhores.
À sua maneira, tente cultivar a paciência. Modifique sua atitude. As mudanças vêm com a prática. A mente humana tem esse potencial. Aprenda a treiná-la.
Se colocarmos os níveis de consciência mais sutis a nosso serviço, estaremos expandindo nossa mente. Assim sendo, as virtudes originárias da mente podem se expandir ilimitadamente.
Deise Kipper
http://www.luzdaserra.com.br/2324/as-armadilhas-da-vida-e-seus-aprendizados/
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